sexta-feira, 1 de maio de 2020

DIÓGENES DA CUNHA LIMA



Um home afável, bondoso e integro que a todos rebebia com largo sorriso.
Foi considerado uma espécie de orientador médico de Nova Cruz, e com seu trabalho curou muita gente “de graça” com suas receitas maravilhosas. Quando percebia que a doença era grave, mandava o paciente para Natal, muitas das vezes custeando as despesas com transporte e remédios.
Na sua loja de tecidos, recebia carinhosamente as pessoas com abraços efetuosos.
A “matutama” (nome popular) nos dias de feiras, ele agradava o povo com doses de cinzano e cogarro continental. Foi um bom esposo, um bom pai e um grande amigo. Esse perfil de um homem dos mais queiros de Nova Cruz é descrito pelos que tiveram o privilégio de conviverem com ele.
Diógenes nasceu em Serraria-PB, em 1906, e veio para Nova Cruz ainda moço, após um desentendimento que teve com um professor no Estado da Paraíba.
Chegando em Nova Cruz começou logo o seu negócio, trabalhando duro com o seu cunhado, Otaviano Pessoa. Depois de 10 anos de árdua batalha, ele começou o seu próprio negócio no ramo de tecidos, economizou dinheiro, e com as economias comprou as propriedades de Lagoa da Ameixa, Tanque Estivado e Sítio Novo. Sendo esta última a favorita onde procurou produzir na pecuária muitas coisas para melhor atender as seus amigos. Diógenes casou com Dona EUNICE PESSOA DA CUNHA LIMA e teve os seguintes filhos:
1 – ARIAN
2 – GILMA
3 – MARCELO
4 – DALADIER
5 – OLINDINA, e
6 – DIÓGENES, todos, pessoas bem sucedidas na vida.
Mas a paixão de Diógenes não era só o comércio. Autodidata, ele enveredou nos estudos da medicina e do direito. Não foi a toa que formou Daladier médico, Diógenes e Olindina advogados. Os senhores Arian e Marcelo, assumiram o comércio e as fazendas.
Dona Gilma, casada com Mauro Pessoa, também teve apreço pelo comércio e por isso ajudava o ex-marido(falecido) nos negócios.
Arian da Cunha Lima enveredou no caminho da política, e por duas vezes foi prefeito do município de Passa e Fica, fazendo uma boa administração de acordo com a região

Marcelo Pessoa Cunha Lima (FOTO ACIMA), nascido em 13 de julho de 1943, é vereador na cidade de Nova Cruz
Diogenes  da Cunha Lima foi um entusiasta da festa que ajudava a realizar todo dia 12 de dezembro no Alto de Santa Luzia.
Ao lado de Dudo Franco e Severino Paulino, o Sr. Diógenes ajudou a conseguir donativos para a construção da igrejinha do Seixo. Muito católico, ele ensinava as pessoas com frases carinhosas, costumava dizer: Conserve o seu sorriso que as dificuldades serão passageiras, o máximo que pode durar é a morte.
Ele tinha uma curiosidade intelectual ilimitada, conta o filho Diógenes. Lia de almanaque capivarol e Antole France. Admirador de Câmara Cascudo. Certa vez saiu com essa preciosidade ao caminhar para estudar na capital. Em Natal tem um rio e o chamam Câmara Cascudo.
Receitar poesias, principalmente, Guerra Janqueira, era uma das suas manias, herança deixada para o filho que também herdou o seu nome.
 Á propósito, é bom lembrar que os filhos renunciaram á herança deixada pelo pai.
Diógenes de tudo sabia um pouco e usava sua sabedoria para fazer o bem a quem lhe procurasse nos momentos de  dificuldades. O seu maior desejo era ter um filho representante-lhe em cada uma dessas áreas. Deus foi generoso com ele, e atendeu ao seu pedido. E mais, foi o único pai na história do pais que teve dois filhos, e que foram reitores de uma Universidade. Foram eles.



Como homem ligado ao Direito, foi adjunto de promotor. Em Nova Cruz. O Juiz Eutiquiano Garcia Reis brincava com ele dizendo:            O melhor promotor do Estado era o vendedor de pano. Diógenes foi gentil na expressão da palavra, vivia eternamente de bem com a vida, rindo, transmitindo otimismo e alegria. Costumava dizer apelidos carinhosos com as pessoas mais intimas. A sobrinha de nome Terezinha ele a chamava de “FLOR DO BOSQUE” e a babá de sua casa batizada de Lúcia  Lamenmour. O Sr. Diógenes da Cunha Lima, faleceu aos 66 anos, depois de passar a vida inteira fazendo o bem e servindo ao povo de Nova Cruz.
Deus o levou, mas deixou a sua herança, ainda servindo a sua terra querida: os seus filhos.

FONTE – LIVRO  - NOVA CRUZ – RETALHOS DE UMA HISTÓRIA, DE PEDRO MARINHO DA SILVA (foto acima)

DIÓGENES DA CUNHA LIMA


Diógenes da Cunha Lima: um poeta e escritor, homem sábio e formou uma família bem sucedida e que muito faz por sua terra. Os filhos Arian, Gilma, Marcelo, Daladier, Olindina e Diógenes Filho. Diógenes foi praticamente o criador da festa de Santa Luzia no bairro do mesmo nome. Diógense foi também Promotor de Justiça em Nossa Cidade. Teve dois dos filhos como Reitor da UFRN, Daladier e Diógenes que tem um dos escritórios de Advocacia mais respeitado do Estado. Arian foi Prefeito em Passa e Fica; Dona Gilmar preta relevantes serviços sociais a sociedade novacruzense; Marcelo, agropecuarista e atualmente é Vereador do Nosso Município.

Quem sou eu

Minha foto
SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO, ESTOU ME REFERINDO AO MEU QUERIDO E AMADO BARAÚNAS - O MAIS QUERIDO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE

Minha lista de blogs